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Você sabe quais são as doenças respiratórias mais comuns durante o inverno e como preveni-las?

Publicado em 27 de julho de 2021.

As oscilações climáticas provocadas pela chegada do inverno podem resultar em inúmeros efeitos prejudiciais à saúde. Durante esse período, é observado um aumento no número de casos de doenças respiratórias de caráter alérgico, infeccioso e degenerativo, que juntas são responsáveis por mais de 40 mil internações ao ano no Brasil. Mas afinal, você sabe qual é a relação entre o inverno e as doenças respiratórias e como podemos amenizar esse problema? 1

Doenças respiratórias mais comuns durante o inverno

De acordo com a organização mundial de saúde (OMS), durante o período mais frio do ano ocorre um aumento significativo do número de casos de alergias respiratórias, que acometem aproximadamente 30% da população mundial. Dentre essas alergias respiratórias destacam-se a rinite, a sinusite, a asma e a bronquite alérgica, que resultam em inflamação das vias aéreas superiores e inferiores, dificultando a respiração. Como consequência, promovem uma redução da qualidade de vida, além de tornarem o organismo suscetível a inúmeras doenças. 1,2

Adicionalmente, as infecções virais – sobretudo a gripe (causada pelo vírus Influenza) e o resfriado (provocado por dezenas de vírus diferentes) – também estão entre as doenças mais frequentes durante o inverno, e acarretam na manifestação de sintomas como febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Além disso, quando associadas a outras doenças respiratórias alérgicas, a gripe e o resfriado podem agravar o quadro inflamatório pré-existente e evoluir para casos de pneumonia ou de outras doenças inflamatórias crônicas, que danificam o tecido pulmonar e prejudicam ainda mais a respiração destes indivíduos. 3,4

Por fim, o frio também está associado ao desenvolvimento e agravo de enfisemas pulmonares. Diferente das doenças anteriores, o enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve após a exposição contínua a fatores que exercem efeito deletério sobre os pulmões. Dentre estes fatores, estão o tabagismo crônico e a exposição à poluição do ar – que aumenta durante o inverno. Com isso, o frio pode contribuir para a evolução do enfisema pulmonar para doença obstrutiva pulmonar crônica (DPOC), resultando em sintomas como falta de ar, tosse e dificuldade respiratória severa. 5

Doenças respiratórias mais frequentes durante o inverno.

Por que o inverno pode comprometer nossa saúde respiratória?

A umidade, a temperatura e a pressão atmosférica são fatores que influenciam significativamente o funcionamento do nosso organismo. Assim, diferentes alterações fisiológicas são necessárias para garantir a manutenção da temperatura corporal em dias frios, incluindo a vasoconstrição – redução do diâmetro dos vasos sanguíneos com a finalidade de limitar o fluxo sanguíneo em órgãos e tecidos, reduzindo a perda de calor. Entretanto, a redução do fluxo sanguíneo nos tecidos periféricos também promove uma redução da temperatura das mãos, dos pés e do nariz, além de interferir na produção de muco e secreções pelas mucosas – fluido viscoso, rico em células, enzimas e anticorpos. Assim, o frio pode comprometer o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores, favorecendo o desenvolvimento de doenças respiratórias. Adicionalmente, a poluição do ar durante o inverno também pode contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias. Isto ocorre porque a baixa temperatura e o tempo seco dificultam a dispersão de poluentes suspensos na atmosfera, aumentando a probabilidade destas partículas serem inaladas em maior quantidade. Tais poluentes, por sua vez, promovem irritação e inflamação da mucosa das vias aéreas, favorecendo o desenvolvimento de alergias e de outras doenças respiratórias. 3,4

Além disso, o funcionamento do nosso sistema imunológico também se modifica ao longo das estações do ano. Estudos apontam que a expressão de alguns genes é distinta durante o inverno e o verão, influenciando a produção de hormônios, o metabolismo energético celular e a capacidade de nossas células de defesa responderem a infecções virais. Assim, tem sido demonstrado que, em conjunto, estas alterações interferem de maneira significativa no funcionamento do nosso sistema imunológico, tornando o organismo mais suscetível a infecções por microrganismos patogênicos. 6

Principais fatores que comprometem a saúde do sistema respiratório durante o inverno.

Os benefícios dos extratos vegetais na prevenção e tratamento das doenças respiratórias durante o inverno

Utilizados há séculos na Medicina Tradicional Chinesa, os chás de diferentes espécies de ervas e plantas – tais como a própolis verde (Baccharis dracunculifolia) e o gengibre (Zingiber officinale) – são ricos em compostos bioativos com propriedade imunomoduladora. Com isso, seu consumo pode estimular o sistema imunológico, aumentar a eficiência das respostas imunes contra infecções virais e reduzir os sintomas de gripes e resfriados.

Recentemente, estudos pré-clínicos vêm sugerindo que a ação imunomoduladora promovida pelo consumo de gengibre também atenua a inflamação na mucosa nasal, auxiliando no tratamento de diferentes doenças respiratórias alérgicas. Neste contexto, um estudo clínico conduzido com 80 indivíduos (homens e mulheres, com idade entre 18 e 70 anos) avaliou a eficácia da suplementação com extrato de gengibre em comparação a um medicamento antialérgico comumente utilizado para o tratamento da rinite alérgica. Após 6 semanas de tratamento, foi observado que a suplementação com extrato de gengibre promoveu a redução dos sintomas da rinite de maneira semelhante ao antialérgico convencional, sem acarretar na manifestação dos efeitos adversos associados ao tratamento com este medicamento (incluindo sonolência, fadiga, tonturas e constipação). Para acessar o estudo completo clique aqui.

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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